domingo, 25 de outubro de 2009

Ultima parte preguiçosa do diário de bordo do dia 16 de outubro de 2009

Pois é. Quando abro a porta... Duas camas desarrumadas! Mas éramos três! E somos dignas de um quarto limpo, não? Nao fomos as únicas: João, Samuel, Alfredo e Iberê sofreram a mesma coisa. Depois de muita espera nosso problema foi resolvido. Os meninos acharam um quarto lá e nós fomos transferidas para a ala dos fumantes. Ah, nem liguei pra isso! Eu queria um banho. Queria minha cama. Dormi.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Diário de Bordo do dia 16 de outubro de 2009 parte 2


Depois de mais de 15 horas de viagem (acho eu), depois de ver todos os filmes relacionados à peça, depois de me empanturrar de pastel doce trazido por Inaldo (nosso guia), depois de fazer xixi em banheiro fedido, finalmente senti o cheiro do acarajé, escutei o som do berimbau... Cheguei delirando de fome (sim, porque se empanturrar de pastel é encher só o buraco do dente) e de cansaço... Chegamos em Salvador! Acho, não lembro, que eram uma 10 horas da noite. Não. Era mais... Eu quero crer que era mais.

Fomos comer no Habbib's que era mais perto e barato. Lá tivemos o primeiro contato com os nativos. Me frustrei. Tinha mais negro no nosso grupo do que no recinto. Mas se formos falar de qualidade, NÉ SARINHA? O garçom, único negro, era um rapaz bem apessoado e tal (pra não dizer que ele era um negão gostoso e pá). Nos atendeu divinamente. Agora eu penso se também não foi delírio.

Pelo tempo que levei observando as ruas com seus semáforos alienígenas (eram tão estranhos) percebi que Salvador é enorme. O Hotel era um pouco meio distante do Habbib's... Ou será que foi mais um delírio? Só lembro das pessoas pegando suas chaves no Hotel San Marco (que não era tão bonito como na foto) e eu peguei a minha. Me uni a Taciana e Vivi e subimos a escada de emrgencia em direção ao primeiro andar (vivi tem medo de elevador). As malas estavam tão pesadas, minhas pernas estavam tão pesadas, os meus olhos estavam tão pesados...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Diário de Bordo do dia 16 de outubro de 2009 parte 1


Embarcamos todos às 5:40 da manhã de frente à Fazendo Arte. O ônibus ainda estava limpo e os tripulantes ainda tinham um bom cheiro. Valeska ainda conservava o bom humor. Mas o sono prevalecia. Todos estavam empolgados com a viagem. Mas o sono prevalecia.
Guardei minha bagagem e acomodei Vivi no seu lugar (tirando o apoio de braço e deixando espaço pra ela deitar). Escolhi meus companheiros de viagem: João Moita e Clara Nóbrega. Capotei. Dormi. Devo ter sonhado, todavia nem me vem à cabeça o sonho. Só sei que quando acordei o sol já tinha aparecido, assim como o nosso guia (Inaldo) que já nos mandava olhar para a nossa esquerda e ver algo de grande relevãncia como pedras, pistas, placas...
Paramos numa cidade chama Escada, se eu não me engano, pra tomar o café da manhã. Eu ainda tinha comida de casa dentro de mim. Só que teríamos muitas horas na estrada até chegarmos em outro local de comilança. Catei Vitória, passamos no banheiro e fomos ao balcão escolher a comida. Assim... Não era o lugar mais limpo... Tinha até vômito na entrada. Então eu lembro das caravelas portuguesas e imagino que a situação lá seria bem pior. Peço meu pão com queijo, meu suco de laranja (pedi o mesmo pra vitória) e rio das piadas do balconista. Aliás... Esse balconista precisa de um post só dele! Era sensacional.... Ele fazia cada coisa com os copos! E eu estava sem a máquina nessa hora... Droga.
Rolaram partidas de adedonhas, de uno, de sono... É pronto.