sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Diário de Bordo do dia 16 de outubro de 2009 parte 2


Depois de mais de 15 horas de viagem (acho eu), depois de ver todos os filmes relacionados à peça, depois de me empanturrar de pastel doce trazido por Inaldo (nosso guia), depois de fazer xixi em banheiro fedido, finalmente senti o cheiro do acarajé, escutei o som do berimbau... Cheguei delirando de fome (sim, porque se empanturrar de pastel é encher só o buraco do dente) e de cansaço... Chegamos em Salvador! Acho, não lembro, que eram uma 10 horas da noite. Não. Era mais... Eu quero crer que era mais.

Fomos comer no Habbib's que era mais perto e barato. Lá tivemos o primeiro contato com os nativos. Me frustrei. Tinha mais negro no nosso grupo do que no recinto. Mas se formos falar de qualidade, NÉ SARINHA? O garçom, único negro, era um rapaz bem apessoado e tal (pra não dizer que ele era um negão gostoso e pá). Nos atendeu divinamente. Agora eu penso se também não foi delírio.

Pelo tempo que levei observando as ruas com seus semáforos alienígenas (eram tão estranhos) percebi que Salvador é enorme. O Hotel era um pouco meio distante do Habbib's... Ou será que foi mais um delírio? Só lembro das pessoas pegando suas chaves no Hotel San Marco (que não era tão bonito como na foto) e eu peguei a minha. Me uni a Taciana e Vivi e subimos a escada de emrgencia em direção ao primeiro andar (vivi tem medo de elevador). As malas estavam tão pesadas, minhas pernas estavam tão pesadas, os meus olhos estavam tão pesados...

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