terça-feira, 29 de setembro de 2009

UFPB CCHLA - a espera das 20:40


Devia ter trazido meu crochê. Nem trouxe todos o textos... Li uns de Literatura Brasileira e descobri que tenho duas cópias de cada. Reli textos de Literatura Portuguesa pra ver se passava o tempo. Se passou uma hora na congelante biblioteca setorial de Economia. Pra comer minutos eu andei devagarinho até o DLCV (Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas)e tentei descobrir se meu fichamento de Literatura Brasileira foi entregue à Marli. Foi inútil... Aqueles funcionários sequer sabem o nome dos professores... Só sabem escutar Michael Jackson e comer pipoca Boku's.

Aí fui na praça, né? Quanta falta os meus amigos da manhã me fazem. O pessoal da noite é até legal. Mas observar as criaturas estranhas que residem na praça da Alegria não tem graça quando se faz isso sozinha. É triste a ausência dos comentários maldosos de Mábia, Estêvão, Laís, Vivianne e Maynne. Assim como as aulas não têm o mesmo sabor sem as piadas geniais de Bruna. Dei uma analisada de longe. Percebi que a estranah da praça agora sou eu. Pois é... Eu não sou "porralouca" e nem vou no anfiteatro beber vinho e fumar maconha com a galera de psicologia.


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Neste momento Anderson (coordenador do curso de filosofia) entrou e me deu um abraço bembom. ^^

Depois o padre entrou e eu tive uma lenta aula de literatura. Lenta e muito boa. Só eu fiquei acordada!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Trailler

http://www.youtube.com/watch?v=Tot5zvDh_a8

Trailler de "À Deriva"

À deriva





Morro de inveja de quem lê um livro apenas por lazer. Faz anos que eu não faço isso. A partir do momento que entrei na Universidade e comecei a estudar crítica literária, a minha vida como leitora não foi mais a mesma. Não tenho mais um olhar leve e despreocupado para uma obra literária. Nós, estudantes de Letras, sempre analisamos cada palavra escrita, já involuntariamente. É um inferno. Viramos os chatos, os pré-conceituosos, os metidos. Mas eu vou fazer o quê se Chico é clichê, se Paulo Coelho não possui identidade brasileira e não merece estar na Academia, se Dan Brown...? Sem ofensas para quem lê. Como já disse, eu invejo aqueles que conseguem ler essas coisas e achar bom. Pois agora são poucos os autores que achamos integralmente geniais.
Tem acontecido algo parecido em outra área. O "Geração Saúde" me fez aprender pouca coisa sobre imagem, sobre cinema, sobre ator. Digo pouca coisa porque não fiz um curso para isso. Estamos, nós do elenco, aprendendo tudo na prática. E assistir qualquer coisa (seja novela, seja série, seja curta, seja longa) virou um momento de análise também. Ontem, após a nossa reunião na VDG, eu, Rebecca (Leila) e Erick (Rafael) fomos ao cinema. E na hora nós escolhemos o filme nacional premiado "À deriva". Um filme "totalmente Dani", que com certeza, se Dani (nossa diretora) tivesse assistido, seria referência para a série. Adolescentes, praia... Lembra um pouco, eu disse um pouco, "Glue". Acho que pela fotografia, pelo fato de perder o foco, da câmera na mão, do movimento de cenas. Ficamos até o fim dos créditos o que nos fez lembrar a frase costumeira de Ferdinando :" Veja quantas pessoas estão envolvidas nesse projeto".
O filme é surpreendente. Eu fui ver a sinopse e achei que fosse sem graça. "Sinopse: Garota de 14 anos descobre que seu pai tem uma amante, enquanto inicia sua vida sexual". Mas não se pode colocar mais informações. Senão perde a graça. O filme não é clichê e nem apelativo. A protagonista, escolhida pelo orkut (Laura Neiva), é uma fofa. As cenas não são interpretadas, são vividas.
Eu, com minha mínima noção de cinema, recomendo. Se foi premiado é porque presta, né? Saibam BEM MAIS sobre o filme. Eu não tenho moral para fazer uma crítica mais profunda.

sábado, 12 de setembro de 2009

Casa de Macaco

http://www.youtube.com/watch?v=HyfcOriVKBM

Acabei de chegar da casa de Macaco e Pablo. Divertido pacas. Pena que todo mundo tem que acordar cedo...

Aí vai um vídeo que me faz ter saudades dos tempos de ócio na praça da alegria em que eu, Dio e Pablo cantávamos com entusiasmo assustando todos os bichos grilo.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

De morte

Gente, graças a @drix182 tive a oportunidade de ficar noiada com morte hoje. Para que vocês tambem se inspirem eu indico um site mórbido.
http://ifidie.org

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ao som de Baluarte


Eu sabia que a minha fase disposta e saudável ia passar logo logo. Ontem eu não fui caminhar. Tive ensaio do Geração Saúde com o núcleo de Danilo e Fátima. Foi muito bom. Muito produtivo. Passamos uma manhã inteira vivendo as personagens de forma intensa. Refizemos algumas cenas fortes, como a que Fátima conta a Danilo que acha que está grávida. Essa história de trabalhar as duplas isoladamente foi muito legal Nós ficamos mais concentrados e tanto a preparadora (Marcélia Macabeia) como a diretora (Dani) conseguem trabalhar melhor conosco. Finalmente eu e Rafael encontramos Fátima e Danilo. E é muito bom escutar isso de Dani. Enfim. Isso me deixou bastante aliviada. Eu tava aperrida em não conseguir tornar Fátima real.
À tarde eu fui na casa de vovó. Fazia tempo que não aparecia pro lá. Estava com saudades. O melhor é ouvir "Camila, tu tá muito magra" e receber em seguida um pedação de bolo com queijo manteiga.
De noitinha eu desci pra praia. Encontrei com Pablo. Conversamos bastante. Pablo tem sido um amigão. E nossas conversas divertidas technovikinganas duraram uma noite longa até o fim do show da banda Impulso no John People. Por falar em John People... Minha gente que bar caro! O petisco mais barato, uma porção de batata frita, era coisa de dez reais... As outras coisas eram vinte e tralalá. Mas valeu a pena. A banda fez um show muito divertido tocando musgas dos anos 70, 80 e outras mais recentes. Eu dancei muito na minha cadeira. De lá peguei carona com Rodolfo e chegamos conversando nostalgicamente em casa lá pelas 2 da manhã. Daí eu não dormi direito, né? Acordei cedo hoje... Não caminhei... Fui na casa de vovó. Soono... Daqui a pouco vou dar aula... Soono... To com medo de ser expulsa do projeto... Soono...

terça-feira, 8 de setembro de 2009


Hoje eu comecei o dia bem. Não sei se foi pelo descanso do feriado. Acordei cedo e disposta. Moro há 5 anos de frente ao CIEF (que é um lugar com várias quadras, piscinas e pistas de corrida. não se iluda, tá tudo acabado) e nunca tinha ido caminhar por lá de manhã. Eu não gosto muito da ideia de ficar andando em círculos. Mamãe que gosta: "Hoje eu dei dez voltas correndo". Pensei em ir á praia, passar pelo Cabo Branco. Mas eu já to muito queimada... E se eu ficar um pouco mais moreninha Ari (o maqueador) me esquarteja. Fora que ia gastar passagem. Então coloquei Beatles no mp3 e lá fui eu. Caminhar de manhã tem todas as vantagens. O sol não está tão forte e as plantas ficam com uma cor lindamente dourada. E ainda tem um monte de passarinho. E o cheiro do café da manhã... E o movimento de todos indo pro trabalho e você pensando: "Eu nem vou trabalhar hoje, ó"!
A concentração de idosos é incrível. Eram poucos jovens... Que eu tenho visto tinha só um menino correndo em direção contrária da minha. O resto era a galera massa da terceira idade. Tinham poucos casais. Muitos estavam sós. Estes estavam muito perfumados, com o cabelo impecável, com a roupa passadinha, e óculos de sol enormes. Os homens caminhavam, as mulheres dançavam numa sala um twist. O clima de paquera estava no ar. Eu não paquerei velhinho nenhum. Só me socializei com um passarinho preto e branco que não pula como o pardal. Só fiz observar. Os idosos são tão felizes e tão dispostos pra viver. Eu os invejo. Meus avós mesmo saem às 4:00am pra caminhar na praia. Enquanto que eu fico dormindo um pouco mais e acordo mal humorada e com preguiça de arrumar a cama.
Meu padrasto fala que com o tempo nós vamos perdendo o filtro. Taí outra coisa que eu invejo... Eles falam o que querem e não estão nem aí. Fazem o que querem e a nossa reação não passa de " ah, eles são velhos... deixa.". Eduardo tá perdendo. Ele tá começando a ficar tarado (risos). Passa uma guria e ele só falta sugar a baba. De manhazinha, quando nós vamos tomar guaraná no Açaí da Praia, ele fica olhando pras menininhas da bike, descaradamente.
Voltando aos esportes. Enquanto eu caminhava tentando acompanhar o ritmo das músicas (isso é muito difícil) os velhinhos corriam. Eles corriam. Elas corriam. E eu caminhava. Me envergonho um pouco, não tenho a mesma resistência que eles têm. Vou tomar vergonha na cara... Porém, por enquanto que não consigo chegar num trote, eu fico observando as coisas engraçadas do CIEF, me divertindo com as velhinhas dançando twist e os velhinhos galanteadores.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

29 de agosto de 2009, Sábado, madrugada

Acordei me sentindo só. É. Só. Pode ser que eu esteja fazendo drama. Geralmente é isso que acontece quando acordo do nada no meio da madrugada. Meus sentimentos ficam exagerados. Mas hoje eu me toquei que Samara não está mais presente. Por mais que more aqui perto. É só caminhar uns dois, três quarteirões. Percebi que os meus amigos da universidade também não estão mais presentes. Vou ter que transferir meu curso pra noite. Vai ser difícil vê-los. Conheci pessoas maravilhosas no projeto Geração Saúde. Mas creio que eu não me encaixe na vida delas. E pra completar minha mãe não ta em casa. Eu queria manha.
É ruim acordar com a sensação que não tem alguém pensando em você. Não falo de namorado não. Pela primeira vez na minha vida pós 15 anos que eu penso em não ter namorado. Falo de amigo mesmo. De alguém pensar: “Poxa, Dija é uma pessoa tão legal”. Aí me vem a pergunta. Será que eu realmente sou “legal”? Não quero ninguém comentando no blog que eu sou legal. Isso aqui é só um desabafo madrugal, que com certeza vai ser visto de uma forma ridícula por mim mesma alguns minutos depois que eu terminar de escrever.
Olha, ta vendo? Já desisti de escrever. Tsctsctcstscstsctsc.