Era uma manhã normal de Domingo todos da família se encontravam na mesa de café da manhã. O plano original era ir à praia. Isso não me empolgava bastante então o MEU plano era preguiçar na cama, twittar e alimentar meu vício progvaqueano. Mas Eduardo, meio intrigado com a praia rotineira de todo fim de semana olhou pra Sinhá (mamãe) e lançou um "Bora viajar". Pronto, lascou. Essa é uma palavra que não pode ser dita em casa."Viajar" é um verbo que, no momento em que é proferido em meio a nossa família, causa uma reação alegre-empolgante-incentivadora nos membros desta. Assim que ouvi já disse adeus a todos os meus planos. Ninguém nem quis saber o destino. Todos fizeram as suas obrigações domésticas, arrumaram as mochilas, tudo isso na velocidade da luz, pra ninguém ter tempo de desistir. "E Sunny?" (nossa cadelinha). "Chama Sabrina" (nossa vizinha São Francisco, protetora de todos os animais do mundo). Tudo se resolveu numa piscadela de um olho cansado de ficar em casa. Só sei que saímos.
E o destino? Tinha? Sim... A cidade de Teixeira. Ah... Eu não sei o que tem por lá. Eduardo falou de umas pedras de não sei o que, que era longe pra caramba e que fazia um frio de doer os dentes. Iríamos viajar pro sertão atrás de pedras... Empolgante? Ah, a gente tava viajando... Ia dormir numa pousada e comer café da manhã completo. No carro estávamos eu, Vitória (irmã, 11), Lucas (irmão, 17), Eduardo (padrasto, quarenta e alguma coisa) e Sinhá (mamãe, 40). Eram 10 horas da manhã, tanque cheio, 30 de calibragem nos pneus do nosso Fiesta 98 e sem mapa. Totalmente desprogramados. Mas a ida pra Campina Grande foi tranquila. Conhecíamos a estrada. O ruim é que não conhecemos de verdade a cidade e fomos almoçar no micro Shopping de lá. Não é querendo fazer intriga, mas se eles querem ser melhores que João Pessoa, tratem de aumentar aquilo que eles chamam de shopping. O de lá é um negócio com estacionamento e Mc Donald's com apenas uma escada rolante. É tão miúdo que eu, sem os óculos, vejo tudo e todos com nitidez. Por culpa de Eduardo comemos uma massa desgostosa, pois, segundo ele, era a opção mais barata. E nem era. Se agente tivesse comido no Mc Donald's teria saído no precinho e todo mundo teria gostado. Mas ai de quem reclamar de alguma decisão do mestre Eduardo. Acho que todos esses anos de plena mansidão e "deboisse" com as coisas e com a minha mãe provocaram esse surto de extrema rabugisse de agora... Se bem que existe a andropausa, né?
E o destino? Tinha? Sim... A cidade de Teixeira. Ah... Eu não sei o que tem por lá. Eduardo falou de umas pedras de não sei o que, que era longe pra caramba e que fazia um frio de doer os dentes. Iríamos viajar pro sertão atrás de pedras... Empolgante? Ah, a gente tava viajando... Ia dormir numa pousada e comer café da manhã completo. No carro estávamos eu, Vitória (irmã, 11), Lucas (irmão, 17), Eduardo (padrasto, quarenta e alguma coisa) e Sinhá (mamãe, 40). Eram 10 horas da manhã, tanque cheio, 30 de calibragem nos pneus do nosso Fiesta 98 e sem mapa. Totalmente desprogramados. Mas a ida pra Campina Grande foi tranquila. Conhecíamos a estrada. O ruim é que não conhecemos de verdade a cidade e fomos almoçar no micro Shopping de lá. Não é querendo fazer intriga, mas se eles querem ser melhores que João Pessoa, tratem de aumentar aquilo que eles chamam de shopping. O de lá é um negócio com estacionamento e Mc Donald's com apenas uma escada rolante. É tão miúdo que eu, sem os óculos, vejo tudo e todos com nitidez. Por culpa de Eduardo comemos uma massa desgostosa, pois, segundo ele, era a opção mais barata. E nem era. Se agente tivesse comido no Mc Donald's teria saído no precinho e todo mundo teria gostado. Mas ai de quem reclamar de alguma decisão do mestre Eduardo. Acho que todos esses anos de plena mansidão e "deboisse" com as coisas e com a minha mãe provocaram esse surto de extrema rabugisse de agora... Se bem que existe a andropausa, né?
Um comentário:
Bom pro que era uma manhã normal de domingo. Me fez pensar em fazer o mesmo, mas sair sem destino. Ou rumo a João Pessoa, quem sabe?
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